quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

Amor no século da pressa



uem não gosta de ser amado?
Ser paparicado?
Receber atenção especial, presentinhos e beijinhos doces?
Quem não gosta de surpresinhas gostosas, beijo na boca e abraços apertados?
Quem é que de livre e espontânea vontade prefere a solidão a uma boa companhia?
Ora, todo mundo quer uma boa companhia e de preferência para o todo sempre.
Mas conviver com essa 'boa companhia' diariamente por 3, 5, 10, 15, 25 anos que é o difícil.
No começo dos relacionamentos e até 1 ano de vida amorosa, tudo são mais ou menos flores, (se o seu relacionamento tem menos de um ano e já é mais de brigas e discussões, caia fora dessa fria).
Não adianta você dizer depois de três meses que 'encontrou o amor de sua vida', porque o amor precisa de convivência para ser devidamente testado.
Nesse mundo maluco e agitado, as pessoas estão se encontrando hoje, se amando amanhã e entrando em crise depois de amanhã.
Uma coisa frenética e louca que tem feito muita gente, que se julgava equilibrada, perder os parafusos e fazer muita besteira.
Paixão, loucura e obsessão, três dos mais perigosos ingredientes que estão crescendo nos relacionamentos de hoje em dia por causa da velocidade das informações e o medo de ficar sozinho.
As pessoas não estão conseguindo conviver sozinhas com seus defeitos, vícios e qualidades, e partem desesperadamente para encontrar alguém, a tal da alma gêmea, e se entregam muitas vezes aos primeiros pares de olhos que piscam para o seu lado.
Vale tudo nessa guerra, chat, carta, agência, festas e até roubar o parceiro de alguém.
É uma guerra para não ficar sozinho.
Medo? Com medo de se encarar no espelho e perceber as próprias deficiências? Com medo de encarar a vida e suas lutas? Então a pessoa consegue alguém (ou acha que está nascendo um grande amor), fecha os olhos para a realidade e começa a viver um sonho, trancado em si mesmo.
Nos quartos e no seu egoísmo a pessoa transfere toda a sua carência para o (a) parceiro (a), transfere a responsabilidade de ser feliz para uma pessoa que na verdade ela mal conhece.
Então, um belo dia, vem o espanto, a realidade, o caso melado, o 'falso amor' acaba, e você que apostou todas as suas fichas nesse romance fica sem chão, sem eira nem beira, e o pior: muitas vezes fica sem vontade de viver.
Pobre povo desse século da pressa!
Precisamos urgentemente voltar o costume 'antigo' de 'ter tempo', de dar um tempo para o tempo nos mostrar quem são as pessoas.
Namorar é conhecer, é reconhecer, é a época das pesquisas, do reconhecimento...
Se as pessoas não se derem um tempo, não buscarem se conhecer mais, logo em breve teremos milhares de consultórios lotados de 'depressivos' e cemitérios cada vez mais cheios de suicidas 'seres cansados de si mesmos...'.
Faça um bem para si mesmo e para os outros: quando iniciar um relacionamento procure dar tempo para tudo.
Passeie muito de mãos dadas, converse mais sobre gostos, preferências, sonhos, conheça a família e mostre a sua, descubra os hábitos e costumes.
Parece careta demais?
Que nada, isso é a realidade que pode salvar o relacionamento e muitas vidas.
Pense nisso e, se gostar, passe essa mensagem para frente.
Quem sabe juntos, não ajudamos alguém carente de amor a encontrar um motivo para ser feliz?
Muita pretensão?
Não. É vontade de te ver feliz.

( Luís Fernando Veríssimo )



Complicado essa coisa de relacionamento, podem até dizer que estou desiludida, que penso errado... mas acho que é esse século de pressa que estamos vivendo que tem me deixado assim...rs. Por isso... muita calma nessa hora!!!! Vale apena...rs
Beijooooo



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